Após uma semana dos festejos de 66 anos de Emancipação Política de Serra Branca, o que realmente foi comemorado?
No último dia 27 de abril, a rainha do Cariri celebrou seus 66 anos de emancipação política, mas as festividades deixaram muitas perguntas no ar sobre a verdadeira essência da comemoração.
A programação foi divulgada em cima da hora, o que impossibilitou que o comércio local se organizasse para aproveitar a data e gerasse lucro, além de dificultar a vinda de pessoas de outras cidades, que poderiam investir no município.
A falta de planejamento ficou evidente na forma como a programação foi lançada, sem uma apresentação coesa e clara. Isso gerou a impressão de que não havia unidade entre a equipe responsável pelos eventos.
Ao contrário do que ocorreu em outros municípios vizinhos, não houve entrega de obras ou ações significativas durante os festejos, o que fez com que muitos se perguntassem se realmente havia motivos para comemorar.
A festa social foi marcada por polêmicas e escândalos. O investimento exorbitante em apenas uma atração, o cantor Zé Vaqueiro, gerou críticas públicas. Além disso, a criação de área VIP com pulseiras separadas por cor gerou descontentamento entre os presentes, sendo apelidada de "cercadinho da segregação". O Padre Nilson chegou a criticar essa prática durante seu show, chamando atenção para a falta de inclusão.
Outro ponto controverso foi o uso da central de velórios do município como apoio para as festividades, um fato que levantou questões sobre prioridades e respeito ao espaço público.
Diante desse cenário, fica a pergunta: o slogan da campanha “Pra cima " realmente está fazendo sentido? A população aguarda respostas e ações concretas que reflitam um verdadeiro compromisso com a celebração e o desenvolvimento da cidade.
Parece que um novo tempo ainda não chegou para a população.
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Fonte: CONECTADO COM A NOTÍCIA